Meretriz
dos olhos negros
Negros
como a noite densa.
Meretriz
das minhas noites mornas
Seu corpo,
sob o meu, dança.
Nada
mais me aquece o corpo
Nem mesmo
as mãos sedosas
De minha
esposa na alcova
Se igualam
as tuas, meretriz
Que são
mãos da carne, vaporosas.
E esse
corpo tão perfeito
De perfeição
mais atenta
Solta
esses longos cabelos
E ouve-se
que a noite venta.
E os
nossos jogos do corpo
Por sobre
os lençóis de seda
São jogos
de carne e sangue
Jogos
de noite e tormenta.
Quando,
na noite santa
Lembrar-me
da carne profana:
No peito
um coração habita
Sem sangue;
há uma fenda.
(18/08/2013
– Ijuí)
Poeta!
ResponderExcluirO amor as vezes não escolhe a quem... e muitas das nossas fantasias passam pela figura da meretriz... que envolve e seduz de forma diferente.
Diferente..
Fantasioso...
DEMAIS...
Parabéns
Admirador