É
pela ínfima coisa que eu me apaixono
E derreto
amores por ela. Se não for
Apenas
um gesto, verbo-pedra, crucifixo.
Apenas
um momento ameno, gozoso
Sumarento
de verão, ácido de inverno.
Calculo
mentalmente a forma mais simples
De contemplar
a poesia. Poética de carne
Estrofes
de sangue, versos de ossos.
Poesia
mista de algodão e lã para, na madrugada
Aquecer.
Relembrar a paz da vida nas palavras.
E é,
também, na noite frutífera de meus versos
Que me
deleito da música, do vinho e do queijo.
Manifesto
minha sede poética pela rima rica
E anistio
as minhas palavras do nefasto exílio.
(19/08/2013
– Ijuí)
Poeta!
ResponderExcluirNo exílio de nossas emoções encontramos tudo o que relatas neste poema de forma lírica .
Quando nos afastamos ou somos afastados do que desejamos somos impelidos a buscar novas alternativas de sobrevivência...da vida..do amor ... da solidão!
Parabéns
Admirador