Vou
ler Vinicius.
Sonhar
lagos,
viver
amores que nunca tive,
precisar
de alguém que nem me precisa
cansado
de tentá-la em outros dias.
Vou ler
e viver a poesia.
Cansado
de chamar teu nome
nessa
intensa maresia
o cativeiro
me consome.
Preciso
mesmo é de anestesia.
Vou
ler Vinicius,
esse
me entende.
Vou ler
e talvez me perca –
não seria
uma saída.
A minha
carne te precisa, moça bela
assim
como o meu ser
torna-se
alto e majestoso
com o
teu nome grandioso
dando-me
o Adeus.
Vou
ler Vinicius:
esse
sim me entendeu...
(22/12/2012
– Ijuí)
É preciso vida.. Um deixar tomar-se. Intensão. Poesia é assim. 'Percorre sons, trinados, urros, rouquidão'. Poesia é asa, nuances, cintilâncias. As vezes navalha. Corte seco. Outras, burburinho de beira de rio, farfalhar de folhas ao vento... Espelho de humanidades!
ResponderExcluirParabéns Érico!