Replantei...
Replantei a flor
Que me
secou no peito.
Toda
a dor, a dor da perda
A dor
da luta, a dor que move
Essa
secou e se morreu.
Não busco
mais a dor
Nem mesmo
num amor
Sufoco
a minha alegria.
Busco
a carne, quente
Ou fria...
Na lonjura do
Meu quarto...
Aberto.
Desejo...
Ai, como o desejo
Me movimenta,
como ele
Me conforta.
E um dia
(Eu sei)
não me
Confortará.
Basta amar
E nunca
na vida desamar.
(25/12/2012
– Ijuí)
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