domingo, 23 de dezembro de 2012

REALIDADE PARALELA


A imaginação fértil de um poeta
constrói uma realidade paralela
onde se vê o que se deseja
e deseja conseqüentemente o que se vê.

Como vê-la com ou sem óculos?
Beleza infinita contida numa só pessoa
manifesta o sentimento de um poeta
pela maneira de como se olha
e de como se pensa e repensa o desejo.

Vem como num flash mostrando-se
toda verdade
focando uma ilusão:
como se ela fosse a própria noção da verdade.
E perde-se por entre pensamentos
construídos pelo poeta,
que analisa tudo
e, quer simplesmente tê-la.

(05/04/2012 – Ijuí)

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