quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

SONETO DO ETERNO AMOR


Com todo amor, serei o mesmo.  Amando a saudade,
Desconstruindo o desejo, suportando então,
A distância incalculável, e a solidão
Do meu ser, querendo-te, de tudo, em verdade.

Quero-te inteira. Na mais completa vontade.
Ser ou não, minha e única, assim: minha paixão.
Vou superando medos, perdendo a razão
E ao longo da vida, entrega-me a realidade.

Toma-me se puderes. Ama-me se quiseres.
Espero-te o quanto for, na luta sonhando.
Pondo o meu amor na batalha com seus poderes,

Na luta sangrenta da conquista, vencendo
Todo o meu orgulho, diante de todos os seres.
Retribuindo ou não – sim, continuarei te amando.

(28/10/2012 – Ijuí)

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