Caíram-me
ao solo fértil mil e uma lágrimas:
mal
choradas, mal de tudo.
Que
escândalo depravado, pornográfico,
em que
as lágrimas penetravam, e infiltravam,
e ao
solo com semente germinava.
Enfim
nascia uma planta, bela,
singela
de sua vertente...
Pornográfica
e salpicada...
Via-se
no fundo o fruto:
do
mal da Terra, a Gente.
(17/02/2012 – Porto Alegre)
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