sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O NASCER DA PLANTA


Caíram-me ao solo fértil mil e uma lágrimas:
mal choradas, mal de tudo.
Que escândalo depravado, pornográfico,
em que as lágrimas penetravam, e infiltravam,
e ao solo com semente germinava.
Enfim nascia uma planta, bela,
singela de sua vertente...
Pornográfica e salpicada...
Via-se no fundo o fruto:
do mal da Terra, a Gente.

(17/02/2012 – Porto Alegre)

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