Vejo
surgir em meu peito uma alta chama
Que me
consome de amor, ausência.
Perto
da saudade, em contentamento
Na presença
ao brigarmos a nos obrigarmos
A nos
desfazermos. Sempre e quando
Numa
louca e alucinada aproximação
Desfizemos
de leve o toque de mãos
E novamente
nos pomos a ouvir o som
Das nuvens
na noite. Dos grilos nas janelas.
O som
irritante dos mosquitos. Somos nós
Que numa
noite nos fizemos um apenas
E com
louvor erguemos nossa voz, a sós
Onde
não existam outros, apenas nós.
(30/12/2012
– Ijuí)
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